domingo, 1 de julho de 2012

Ações locais, resultados globais.

As expectativas eram grandes em torno dos acordos internacionais que poderiam ser firmados durante a Rio +20, em prol do meio ambiente. Embora, diversos especialistas ambientais e jornalistas chamassem a atenção para o seu possível fracasso, baseando-se na falta de consenso entre as diversas delegações que participaram da reunião preparatória da Rio +20, realizada em Nova York. Bem, os especialistas estavam certos. A Rio +20, decididamente, não atingiu seus objetivos e nem se quer chegou perto de implementar ações práticas capazes de minimizar os impactos ambientais que causamos em nosso planeta, só deixou possibilidades para o futuro. E, ela só não foi uma verdadeira perda de tempo por causa da sociedade civil, representada por ONG's, Grupos Étnicos e Movimentos Sociais do Brasil e do mundo, que parecem ter levado as discussões sobre o futuro do nosso planeta mais a sério que os líderes mundiais que participaram do evento. A sociedade civil fez cobranças e realizou diversas denúncias de descasos e ataques ao meio ambiente dentro de uma lógica vigente de desenvolvimento nada sustentável. Deram um verdadeiro exemplo de cidadania e de união entre os povos, demonstrando que deixar nas mãos dos líderes mundiais a responsabilidade de cuidar do meio ambiente não é uma boa ideia. A falta de entendimento entre as nações, a carência de políticas públicas capazes de nortearem ações eficientes, impõem à sociedade civil mundial uma grande responsabilidade: agir imediatamente. Neste momento, ações locais são muito bem vindas para uma melhora global. Essa ideia de agir no local para atingir resultados globais atingiu em cheio o CDUG, mesmo antes da realização da Rio +20. Professores e alunos, no dia 19/06/2012 mandaram o seu recado. Numa ação conjunta, arborizaram o quintal da escola. Foram plantadas 30 mudas de árvores originárias da Mata Atlântica, mata característica do Bairro de Sepetiba de outrora. Cada turma apadrinhou uma muda e ficará responsável por cuidar da mesma durante o ano. As mudas foram gentilmente doadas pelo Sr. Márcio Pestana, Encarregado de Viveiro de Reflorestamento do Horto Florestal do Grumari. Antes do plantio das mudas, os alunos participaram de palestras e assistiram filmes sobre o meio ambiente, uma maneira encontrada pelos professores para prepará-los para uma ação que, acreditamos, fará parte de suas vidas. Foi um dia de festa e de muita alegria. As crianças literalmente colocaram a mão na terra e agiram como gente grande. Que belo exemplo para todos nós.   



Cem anos de Gonzagão

"Quem disse que só a Espanha ou a Inglaterra tem um rei, nós também temos e se chama Luiz Gonzaga do Nascimento, o rei do Baião".

Luiz Gonzaga nasceu em 13 de dezembro de 1912 numa fazendinha no sopé da Serra de Araripe, na zona rural do sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Sua mãe chamava-se Ana Batista de Jesus (ou simplesmente Santana). Seu pai, Januário José dos Santos, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira. (Wikipedia)



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                                  Foto do busto de Luiz Gonzaga na entrada do museu de Caruaru
                                     

Este ano Luiz Gonzaga completaria cem anos de idade e para lembrá-lo, com muito carinho e respeito, por sua obra, no último dia 15 de junho, o CDUG realizou no Coreto da Praia de Sepetiba a culminância do projeto de produção de texto dos alunos da turma 1.405,  sobre o Rei do Baião, com direito a grupo de forró e tudo. Este projeto foi idealizado pelas professoras Maria francisco e Olga Maria e objetivou estimular os alunos a desenvolverem o gosto pela leitura e a reconhecerem a importância de Gonzagão para cultura brasileira.